não sei... o dia começou mesmo bem... nem sequer tive a nota horrível que achei que ia ter a alemão, e provavelmente consegui com quem dividir quarto em Washington, mas mesmo assim, há coisas que despertam em nós aquilo que temos de pior.
estarmos longe daquilo que costumava ser o nosso quotidianos dá-nos uma perspectiva diferente. é certamente deformada, mas de certa maneira acho que pode ser considerada como mais objectiva na medida em que estamos a ver as coisas de longe.
eu sei que tenho péssimo feito, sou insustentável 99% das vezes, mas ao mesmo tempo até sou boa rapariga e acho que sou bem formada e amiga dos meus amigos.
no entanto, há dias em que não aguento a pressão e a coisa rebenta para todos os lados. só que todas as pessoas que me conhecem sabem que é assim... daí que eu pergunte: para que é que me espicaçam?
estou longe, os amigos também, e eu preciso deles... mas lá está, mesmo que eles por aqui estivessem eu ia ser um porco-espinho de espinhos em riste. Porque há que nos mantermos fiéis a nós próprios: neste caso, ser mais dura do que a pedra, insensível até onde for possível, um gigante de força... o problema é que pouca gente se aperceba da fragilidade deste Adamastor. Mea culpa